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Ao longo da história, a mulher passara por inúmeras transformações sejam elas no
que tange às instâncias afetivas, sociais, econômicas, intelectuais, morais dentre
tantas outras. Porém, para que alcançasse essas mudanças, o “sexo frágil” sofrera
uma longa fase excludente, na qual a cultura predominantemente patriarcalista
submetia essa classe à dependência de uma figura masculina, seja seu pai, irmão,
esposo, sogro etc. Visando isso, o trabalho investiga a condição vivida pela mulher
durante o tempo, partindo da visão feminina diante dos paradigmas da igreja e da
sociedade, para então chegar ao objetivo maior da pesquisa: analisar a representação
feminina na personagem Aurélia Camargo. Compreendemos como primordial
reconhecermos as raízes da submissão feminina, para só então traçarmos a
representação da personagem. No mais, a obra oitocentista Senhora (1875), escrita
pelo autor José de Alencar, denuncia os valores ideológicos da sociedade burguesa
do Rio de Janeiro em meados do século XIX, que tivera o matrimônio mercadológico
em prol de seus próprios interesses, mercantilizando, dessa forma, as relações
humanas e relegando as mulheres a uma posição de inferioridade, submissão e
passividade diante do homem. Metodologicamente, esta é uma pesquisa bibliográficaqualitativa-descritiva-interpretativa, utilizando como aporte teórico autores como:
Costa & Sandenberg (2008); Macedo (2002); Priore (1990, 2004); Cândido (2010);
Borges (2012); D’Incao (2004) entre outros. |
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