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O ensino da oralidade tornou-se um eixo obrigatório no meio escolar desde 1997 com a criação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e consequentemente, também teve que ser contemplado nos livros didáticos de Língua Portuguesa. Por este motivo, o objetivo deste trabalho é observar como elementos próprios do gênero exposição oral são abordados pelos livros didáticos sob análise. Assim, para este estudo, selecionamos 2 (dois) livros didáticos de Língua Portuguesa destinados aos alunos do 6º e do 7º ano do Ensino Fundamental II, ambos de autores, anos e editoras diferentes. Além disso, este trabalho é de caráter documental vinculado à natureza qualitativa e interpretativa. Nosso embasamento teórico é orientado por autores como Cavalho e Ferrarezi Jr. (2018); Marcuschi (2010); Mendes (2005); Dolz e Schneuwly (2004); Meira e Silva (2016) entre outros. Desse modo, a partir das análises realizadas, percebemos que no primeiro livro direcionado ao 6º ano, a proposta de atividade de exposição, além de mal direcionada, não explora satisfatoriamente a estrutura do seminário e os recursos linguísticos típicos desse gênero são mencionados de maneira escassa. Já no segundo livro, destinado ao 7º ano, há uma contemplação significativa na proposta que envolve a exposição oral, pois, além de todo um planejamento bem orientado, faz-se também uma abordagem considerável dos elementos linguísticos que precisam ser mobilizados para a realização da exposição oral. |
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