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As obras literárias permitem que diversos estudos sejam desenvolvidos acerca das mais diversas temáticas e correntes teóricas e/ou metodológicas escolhidas. Tamanha proficuidade é comprovada quando recorremos aos clássicos da literatura, que já foram estudados e analisados sob diversas óticas ao longo do tempo. Em Frankenstein (2017), de Mary Shelley, observamos um exemplo da opulência de análises acerca da narrativa romanesca sob os mais diversos prismas. A partir disso, escolhemos, na seara dos estudos ecocríticos, a categoria analítica especismo para buscamos compreender como ocorrem os atos de preconceito e discriminação contra o monstro de Frankenstein sob a ótica do especismo. Assim, por meio de uma pesquisa de natureza bibliográfica e documental, utilizamos as considerações de Derrida, Huggan e Tiffin (2016), Singer (2010) e Wolfe (1998) para fundamentar as discussões aqui desenvolvidas. Dessa maneira, verificamos que o homem, como forma de subjugar os demais seres vivos que considera inferior a si mesmo, classifica o não-humano como animal ou animalesco. |
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