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Adaptações cinematográficas a partir de textos literários tendem a levantar questionamentos que abordam aspectos sobre a fidelidade e a relevância da adaptação fílmica enquanto criação artística, e quando o processo adaptativo se inverte, do cinema para a literatura, enquanto um processo mais recente, a crítica se mantém. Posto isso, esta pesquisa tem como objetivo analisar e discutir a construção e percepção da fantasia e da representatividade social no filme Pan’s Labyrinth (2006) do diretor, produtor e roteirista mexicano Guillermo del Toro, e em sua adaptação para o romance homônimo (2019), em parceria com a autora alemã Cornelia Funke. Sendo importantes questões dentro dessa construção narrativa, destacamos como elas foram utilizadas e transpostas do texto fílmico para o literário. Abordamos também os aspectos estéticos relacionados ao espaço no filme, com ênfase na representação das cores e como influenciaram na composição das narrativas. Por fim, essa pesquisa utiliza estudos de autores como Bettelheim (1980), Pessolato e Bronzatto (2014) e suas contribuições sobre os contos de fadas e suas transformações, Hutcheon (2013), Stam (2006) e Vieira (2010), e suas ideias sobre adaptação e o processo adaptativo inverso, Martin (2005) e Heller (2013), e seus apontamentos sobre a construção cinematográfica e o papel das cores. |
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