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Objetivo: avaliar o nível de conhecimento da população e dos cirurgiões-dentistas sobre o câncer bucal (CB), na cidade de Campina Grande- PB.
Método: a pesquisa foi do tipo observacional, transversal, descritiva e analítica.
Aplicaram-se formulários estruturados, sendo 200 para a população (Grupo A)
e 200 para os cirurgiões-dentistas (Grupo B). A amostra foi escolhida por
conveniência. Os resultados foram analisados estatisticamente, com SPSS
versão 17.0, utilizando o teste Qui-quadrado (p<0,05). Resultados: No Grupo
A observou-se uma associação estatisticamente significativa entre o sexo e
alcoolismo (p=0,001); faixa etária e alcoolismo (p=0,001); 92,2% das mulheres
afirmaram que já ouviram falar sobre CB (p<0,05), embora 75% não saibam
como o CB se apresenta clinicamente (p<0,05) e desconhecem seus fatores de
risco (p<0,05). No grupo B, encontrou-se associação estatisticamente
significativa entre o sexo e alcoolismo (p<0,05); evidenciando-se maior
prevalência de profissionais com idade acima de 41 anos (51%), 47% (n=94)
trabalhavam no setor privado; 39% (n=78) eram formados há mais de 20 anos;
48% (n=96) relataram conhecimento de regular a insuficiente sobre o CB, 93%
(n=186) afirmaram que buscam detectar o CB durante uma consulta, no
entanto, 87% (n=174) relataram que frente a algum tipo de lesão suspeita de
malignidade encaminham o paciente para um profissional especializado.
Correlacionando-se os dois grupos, a população relatou que o cirurgião-dentista nunca falou sobre o câncer bucal, embora os cirurgiões-dentistas
afirmassem que procuram detectar esta neoplasia (p<0,05). Conclusão:
Observa-se uma extrema necessidade de aumentar a abordagem sobre o
assunto nas faculdades de odontologia bem como uma maior conscientização
da população. Baseado nos achados sugere-se o desenvolvimento de ações
mais abrangentes para promover a prevenção do câncer bucal. |
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