A medicina egípcia e a utilização de plantas medicinais: Uma revisão de literatura

Abstract

O Egito é um país africano localizado na porção nordeste do continente. É atravessado pelo maior rio do mundo, o Nilo, que proporcionou o desenvolvimento de uma das mais importantes civilizações da Antiguidade. O Egito Antigo é repleto de mistérios e por um rico patrimônio histórico-cultural que vai além das suntuosas pirâmides. A medicina egípcia era uma mistura de tratamentos mágicos e racionais, ou seja, estava inevitavelmente atrelada à magia. Ambos os métodos foram considerados igualmente válidos. Naquela época, não havia uma fronteira que demarcasse o limite entre a Ciência e religião. Acreditava-se que as doenças haviam sido enviadas como vingança dos mortos, punição dos deuses, maus espíritos que entravam no corpo das pessoas e desejos maléficos dos inimigos. Tudo isso deveria ser expulso por meio de rituais, feitiços e amuletos. Isso estava conjugado com a medicina suficientemente objetiva e alguns dos métodos utilizados na época perduraram com o passar do tempo. A cultura egípcia trouxe consigo um legado bastante moderno e enriquecedor, como a medicina baseada na cura e tratamento através das plantas medicinais. A botânica era considerada algo extraordinário em conjunto com um bom conhecimento da Anatomia. É interessante analisar e ponderar o nível de sofisticação empregado nas técnicas proeminentes adotadas no setor da medicina, oriunda dos métodos usuais que envolviam a mumificação, que, mediante a isso, foi derivada de influências concebidas pela religião. Os egípcios foram uma civilização notável. O que denota isto é o seu conhecimento abrangente convertido em técnicas (muitas delas incorporadas na medicina atual) e na arquitetura (a projeção das pirâmides e demais monumentos históricos, por exemplo). O que nos causa imensa admiração, pois se trata de uma civilização de mais de 3.000 anos atrás.