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Esta pesquisa visou analisar a eficácia do gás ozônio (O3) na desinfecção de ambientes odontológicos. Trata-se de um estudo piloto, do tipo experimental laboratorial realizado em uma clínica escola de odontologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). A amostra abrangeu 3 grupos: grupo I, coletado antes dos procedimentos odontológicos; grupo II coletado durante os procedimentos e não submetido a nenhum tipo de desinfecção e grupo III coletado juntamente com o grupo II, mas submetido à desinfecção com o O3. Para a coleta, placas de Petri abertas foram expostas ao ambiente contendo os meios de cultura específicos: Ágar Sangue (AS), Ágar Sabouraud Dextrose (ASD) e Ágar Eosina Azul de Metileno (EMB). Estas placas foram distribuídas por 3 áreas pré-determinadas: área A (próxima à corrente de ar do aparelho de ar-condicionado), área B (mesa auxiliar) e área C (bancadas). Após a coleta, as placas foram mantidas em uma estufa bacteriológica a 37°C e a contagem de Unidades Formadoras de Colônias (UFCs) foi feita, bem como análise morfológica com coloração de Gram. O grupo III, submetido ao O3, apresentou uma redução no número de UFCs, quando comparado ao grupo II. Nas placas contendo AS e EMB, essa redução foi de cerca de 17,30%. Com relação à morfologia, foram observados principalmente cocos gram-negativos nas placas com EMB, cocos gram-positivos nas placas contendo AS e fungos leveduriformes nas placas com ASB. O O3 então, mostrou ser um método promissor para a redução da quantidade de microorganismos em ambientes clínicos, uma vez que foi possível observar uma redução na contagem de UFCs em placas de petri após sua aplicação. |
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