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De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde em 2020, no Brasil, a incidência de dengue correspondeu a 80% do total de casos registrados nas Américas em 2019 com pouco mais de 1.5 milhões. Essa crescente expansão nas epidemias de arboviroses pode ter resultado de vários fatores, entre eles a ausência de antivirais específicos ou vacinas. Assim, a principal forma disponível para mitigar a transmissão destas doenças tem como base o controle de seus vetores. Diante disso, se faz necessário agregar evidências através de levantamento bibliográfico pertinente às pesquisas-ações utilizadas no território nacional para identificar as intervenções de controle utilizadas na redução da densidade populacional do mosquito vetor Aedes aegypti e/ou na prevalência de arboviroses. Desse modo, a presente revisão objetivou sintetizar evidências disponíveis na literatura sobre essas intervenções através de coleta de dados em três diferentes bancos de pesquisa online, incluindo Google Scholar, Scielo e Web of Science, utilizando o uso de palavras-chaves em inglês, português e espanhol que nortearam e filtraram a pesquisa. 38 artigos foram selecionados e recuperados de acordo com a recomendação PRISMA, comparando as 12 principais estratégias identificadas para controle do mosquito. Após isso, destacou-se que os métodos avaliados são promissores e seus efeitos podem ser maximizados quando em associação. A Gravid Trap, uma adaptação da Ovitrampa, roupas e telas impregnadas com inseticidas ou óleos essenciais e o uso de tecnologias como drones para realização de um mapeamento de risco podem contribuir para um controle mais eficaz do vetor. |
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