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A gestação é um período de grande importância para a vida da mulher e dos seus familiares, sendo marcada por mudanças fisiológicas, emocionais e sociais. O pré-natal é um instrumento essencial para a gestação, parto e nascimento saudáveis, e deve ser acompanhado por profissionais habilitados que realizam uma assistência de qualidade. Os profissionais de enfermagem são aptos para realizar esta assistência e apresentam o importante papel de educador e orientador. Durante o período gestacional, as mulheres podem vivenciar o conhecimento sobre o parto, o que possibilita que este seja um momento humanizado, enriquecedor e livre de violência obstétrica. Dito isto, este estudo objetivou identificar na literatura científica estudos que evidenciem o papel do enfermeiro diante das orientações para o parto durante o pré-natal de baixo risco. Realizou-se uma busca bibliográfica no ano de 2022, na qual foram analisados e selecionados estudos publicados entre 2017 e 2022 das bases de dados, LILACS, PUBMED e MEDLINE. Foram utilizados os descritores “Pré-natal; Enfermagem; Parto” e o operador lógico booleano “AND” para o cruzamento dos descritores. Após análise minuciosa e seleção segundo critérios de inclusão, 13 artigos foram selecionados. Os estudos analisados confirmaram a importância das orientações sobre o parto realizadas durante o pré-natal pelo enfermeiro, e que essas informações garantem o empoderamento e autonomia da mulher durante o parto. No entanto, existe um déficit de orientações, bem como, dificuldades para realização desta prática. As orientações sobre o parto durante o pré-natal são muito importantes para a autonomia e o protagonismo da mulher durante o parto, porque garante informações baseadas em evidências científicas, prevenindo intervenções desnecessárias e violência obstétrica. Os enfermeiros responsáveis pelo pré-natal de risco habitual, têm o dever de esclarecer dúvidas e garantir informações sobre o parto que contribuam com o processo de protagonismo da mulher. Entretanto, vê-se que muitas gestantes não recebem as orientações necessárias durante o pré-natal, o que dificulta o processo de garantia de direitos empoderamento da mulher durante o trabalho de parto, parto e nascimento. |
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