dc.description.abstract |
Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) tem um papel de protagonismo na
Atenção Primária à Saúde, mais especificamente, durante a pandemia da
COVID-19, atuando na sensibilização da população sobre ações de saúde para
reduzir o risco de comunidades se tornarem grandes focos de disseminação da
doença. O presente trabalho teve como objetivo analisar as condições de trabalho
dos ACS atuantes na linha de frente de combate ao novo coronavírus na cidade de
Campina Grande, Paraíba. Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratória, descritiva
e analítica, com abordagem quantitativa, feita com profissionais de ambos os sexos
que atuaram de forma integral no combate à pandemia da COVID-19. Para isso, foi
realizada uma coleta de dados sociodemográficos e uma análise sobre a percepção
dos profissionais sobre suas condições no atual trabalho, por meio do Questionário
Saúde e Trabalho em atividades de serviços QSATS 100 - 2020. Como resultado, foi
constatado uma presença significativa de mulheres atuando como ACS, trabalhando
de forma ativa e com protagonismo na comunidade, permanecendo constantemente
em deslocamento e apresentando em sua grande maioria sintomas
musculoesqueléticos e dores causadas pelo trabalho. Sem acesso a equipamentos
de proteção individual, mesmo sendo frequentemente expostos a agentes
biológicos, em especial, durante a pandemia da COVID-19. Sendo assim, os dados
obtidos poderão contribuir com medidas para o fortalecimento das Redes de
Atenção à Saúde do Trabalhador. Trazendo reflexões a respeito do desenvolvimento
das ações de atenção integral à Saúde do Trabalhador, como medidas de
promoção, prevenção, vigilância aos ambientes, processos e atividades de trabalho,
garantindo melhores condições de trabalho aos ACS. |
pt_BR |