Resumo:
Dentro de agroecossistemas é possível encontrar uma variedade de subparcelas, que podem diferir não só em cultivos, mas também nas próprias características físicas, químicas e biológicas do solo. Investigar a variação dessas características dentro de uma mesma propriedade é de suma importância para verificar a sustentabilidade, estabilidade e resiliência em cada subparcela, objetivando uma melhor elucidação qualitativa da complexidade que o agricultor/a encontra em campo, visando melhorias de manejo. O objetivo deste trabalho foi analisar de forma qualitativa a sustentabilidade de um agroecossistema, utilizando FMAs como bioindicadores da saúde do solo em 5 subparcelas de cultivo, em uma propriedade de agricultura familiar na zona rural de Alagoa Nova, região do Agreste, zona de transição inserida entre o Sertão Nordestino e a Zona da Mata. No período seco de 2022 foram coletadas amostras de solos para análises químicas, físicas e de ocorrências de FMAs como indicador biológico. Foram contabilizados 1.443 esporos e identificados 55 diferentes morfotipos de FMA nas amostras de solo das 5 áreas do agroecossistema analisado. Dentro de um mesmo agroecossistema foi possível constatar diferentes composições nos atributos químicos e físicos que influenciam direta e indiretamente as comunidades de FMAs. A diversidade morfotípica de esporos de FMAs encontrada neste trabalho indica que estes fungos apresentam potencial uso como indicadores biológicos da saúde do solo e do agroecossistema.
Descrição:
MOURA Iohanna Evellyn Aladino de Andrade. Fungos micorrízicos arbusculares como indicadores biológicos da saúde do solo em um agroecossistema no agreste paraibano. 2023. 22 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2023.