Resumo:
O uso da língua é que se configura como um traço comum às diversas sociedades e se constitui, como um conjunto de símbolos, sejam eles naturais ou artificiais, que servem como base para a comunicação. Portanto, neste artigo, propomos investigar a presença de cultismos em Encarnação (1893), obra póstuma de José de Alencar. Para atingir aos objetivos pré-estabelecidos, tomamos como metodologia de cunho qualitativo-quantitativo a apreciação da linguagem utilizada para compor a trama narrativa, com foco no uso dos cultismos. Nossa fundamentação teórica baseia-se em Sales (2007) quanto aos folhetins como forma de divulgação dos romances românticos, Bagno (2019), Coutinho (2005) e Lyons (1987) no que se refere a seus estudos sobre a língua, Cevasco (2012) em seus estudos sobre cultura e Silva (2008) e seus estudos sobre cultismos, Ferreira (2000) para a definição e constatação dos usos dos cultismos. A análise nos mostra a necessidade de estudos que contemplem estudos linguísticos, não feitos de forma isolada, mas entrelaçados aos estudos da cultura, da literatura e dos processos identitários que a linguagem é capaz de produzir nos sujeitos.
Descrição:
CHAGAS, Darliene da Silva. O uso do cultismo nas páginas de Encarnação, de José de Alencar. 22f. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Ensino de Língua e Literaturas na Educação Básica) - Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2023.