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O mundo virtual na atualidade adentra às casas por meio de aparelhos portáteis que são apresentados de maneira não muito pensada às crianças. Numa relação que a mesma fica, por vezes, dependente. O problema ganha dimensão maior quando se discute autismo versus tempo de tela, ao passo que irrompe a questão da qualidade de sono, que pode ser prejudicada. Esse estudo propõe mensurar o grau de associação da qualidade de sono das crianças autistas que usam aparelho celular, atendidas em uma Instituição especializada, em uma cidade do nordeste brasileiro. Foi realizado um estudo transversal de abordagem quantitativa, a amostra foi por seleção de conveniência e constituiu-se da seleção de crianças entre 2 a 16 anos de idade, atendidas na Associação de Pais Autistas, diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista. Ajustando o coeficiente de correlação em 0,70 e os valores do erro do tipo alfa(α) e erro do tipo beta (1-β, respectivamente em: 5% e 15%, determinaram-se 15 participantes para uma verificabilidade plausível. A média de idade foi de 5,20 anos (D.P. = 2,54). Aferiu-se que apenas 1 participante possui 5 horas dormidas (6,7%), no outro extremo 2 crianças conseguem atingir 12 horas de sono (13,3%). A média ficou em torno de 9 horas e 7 minutos dormidas (cerca de 40,0%, DP = 1,76). Foi de 2 horas e 33 minutos (D.P.=1,23) a média do tempo dispensado às telas de aparelhos celulares. A variável dependente não se mostrou, no desfecho, significativamente atrelada ao tempo de tela (RSP = 0,215). Em última análise, o teste revelou direção do tipo positiva e um fator importante que torna válido dizer que a correlação fraca pode ser rejeitada pelo mérito estatístico do valor de significância que pontuou uma margem para se questionar como sendo encontrado ao acaso. |
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