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O Iluminismo foi um período de inúmeros avanços culturais e técnico-científicos na sociedade, sobretudo no Ocidente. A filosofia mais discutida nesse período defendia que o conhecimento do mundo ‘esclareceria’, levando a luz, muitos questionamentos do homem, que até então vivera, sob o regime do teocentrismo. Logo, a razão daria lugar ao pensamento religioso. Ainda, discussões acerca das ciências naturais ou sociais surgiram nesse grande período, tendo como elemento principal a luz, em variados sentidos, e seus benefícios para a sociedade como se percebe no romance Frankenstein de Mary Shelley (2020) e no filme Frankenstein, de Mary Shelley (1994), cuja luz é um elemento importante para a concepção da Criatura. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo principal analisar a representação da luz e da iluminação dentro da obra de Mary Shelley e sua adaptação dirigida por Kenneth Branagh. Em ambas as obras a luz se faz presente como importante elemento de gênese do personagem, mas também revela outros sentidos atribuídos às emoções dos protagonistas. Para a realização deste estudo, utilizamos as metodologias qualitativa e descritiva através de estudos bibliográficos, propostos por Gerhardt e Silveira (2009) e Gil (2002). Como embasamento teórico, utilizamos os estudos de Silva e Silva (2015), Maxwell (s.d), Cassirer (1992) entre outros, para os estudos do Iluminismo como movimento histórico. Utilizamos as pesquisas de Guimarães e Próchno (2016), Tim Milnes (2002) entre outros, sobre romantismo e a escrita romântica em Frankenstein. Para os estudos da adaptação cinematográfica utilizamos Linda Hutcheon (2013) e Robert Stam (2006). No mais, embasamos nossa discussão sobre mise en scene, imagem fílmica e iluminação nos estudos de Marcel Martin (2003), Bordwell e Thompson (2013) entre outros autores. |
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