Resumo:
Este estudo propõe refletir sobre a feminização do envelhecimento e como o processo do envelhecimento é vivenciado. Pretendemos evidenciar as concepções sobre o envelhecer e como as marcas desse processo são sentidas no corpo das mulheres, assim como analisar as representações construídas para pensar os lugares do feminino, a partir do diálogo entre envelhecimento e gênero. Esta pesquisa se situa no campo dos estudos de gênero e geração em que a abordagem em torno do envelhecimento feminino é foco fundante do estudo. O estudo se aporta em Debert (1997), Goldenberg (2011), Pedro (2011), Peixoto (1997), Salgado (2002), Scott (1995), Ramos (2008), Chartier (1990), Del Priore (1997), Pinsky (2013), Pischtelli (2000) além de outros autores que serviram como base para o desenvolvimento deste trabalho. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa exploratória, de cunho bibliográfica e documental fundamentadas nas redes sociais como o Instagram e Linkedin, assim como em revistas disponibilizadas de forma digital, que evidenciam os aspectos do envelhecimento e o corpo enrugado, dentre as revistas selecionadas foram a Revista Tpm e a Revista Eu Sei Tudo, dos perfis do Instagram destacamos os individuais, e de trabalho utilizado por especialistas que divulgam os resultados dos procedimentos estéticos realizados em mulheres. Este estudo permite a compreensão das mudanças que estão acontecendo na sociedade que vivencia o fenômeno da feminização do envelhecimento, de modo a analisar como na contemporaneidade as redes sociais influenciam o imaginário das pessoas com as discussões de envelhecimento e as suas representações mediante o corpo, buscando, sobretudo, compreender como as mulheres se redefinem enquanto sujeitos em processo de envelhecimento.
Descrição:
PIRES, M. C. Representações da cultura do envelhecimento e os lugares do feminino. 2022. 44 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História).- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2022.