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A dismenorreia primária é definida como a ocorrência de dor intensa, na região abdominal baixa, durante o período menstrual, sem causa identificável e pode acompanhar dor nos membros inferiores e coluna lombar, cefaléia, diarréia, fadiga, êmese, entre outras sintomatologias. As opções farmacológicas são as mais utilizadas para analgesia, entretanto há preocupações quanto ao uso desses tratamentos. Para isso, existem algumas alternativas não farmacológicas, como a estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) para alívio da dor. A TENS através de eletrodos dispostos na pele, bloqueia os sinais de dor do útero, fazendo com que esses não cheguem até a medula espinhal, e a transmissão do estímulo dos nociceptores para os receptores cerebrais não ocorre. Assim sendo, o objetivo deste estudo foi analisar os efeitos da TENS na dor associada à dismenorreia primária. Foram pesquisados artigos publicados entre 2013 e maio de 2023 nas bases de dados MEDLINE, Scielo, LILACS, Plataforma PEDro e PubMed. Os dados extraídos passaram por avaliação da qualidade metodológica através da escala de evidência de Oxford. Identificaram-se, no total, 39 artigos. A exclusão dos artigos aconteceu seguindo os critérios estabelecidos, sendo a amostra desta revisão integrativa composta por 6 (seis) artigos, os quais demonstraram que o uso da TENS é efetiva na dor associada à dismenorreia primária e torna-se uma alternativa não-farmacológica de analgesia, indicou também que a literatura não possui um consenso de parâmetros para técnica, entretanto mostrou ser tempo-dependente já que os tratamentos que tiveram duração de 30/35 min obtiveram resultado positivo, comparado a menos tempo. |
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