Resumo:
Esse artigo parte da percepção do ato de partejar como formador de um lugar, com o objetivo
de problematizar a trajetória da parteira Inácia Gonçalves Costa em Puxinanã/PB durante o
recorte temporal de 30 anos (1951-1981), constatando a necessidade de interpretar as
representações que essa mulher deixou na cidade. Dessa forma, propomos refletir e analisar o
ofício de parteira e sua contribuição para as sociedades rurais, compreendendo a importância
desse oficio no ato do nascimento, e construção das comunidades, concebendo as tradições do
partejar, e as formas de representação construídas por essas tradições e influentes na formação
de um lugar e suas subjetividades, para tanto, metodologicamente partimos da pesquisa
bibliográfica e das narrativas orais a partir da História Oral e analise de fotografias. Como
aporte teórico- metodológico faz-se necessário nos aproximarmos da história cultural, em
especial a partir de historiadores como Burke (1988) pensando as práticas, Bosi (2003) sobre
memórias e Bastide (2006) compreendendo seu conceito de sagrado selvagem.
Descrição:
COSTA FILHO, F. A. G. O ofício de partejar como formador de um lugar: a trajetória da parteira Inácia Gonçalves Costa em Puxinanã/PB (1951-1981). 2022. 36 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Estudos de História Local, Sociedade, Educação e Cultura).- Universidade Estadual da Paraíba,
Campina Grande, 2022.