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O crescimento no número de idosos adicionado a outras questões tem favorecido a mudança na pirâmide etária. Com isso, aumenta-se também o surgimento de fatores que podem colocar em risco à saúde, dentre eles, a Síndrome da Fragilidade. Contudo, observa-se que tal síndrome pode estar associada a outros componentes que podem colocar em risco a independência e funcionalidade, como a presença de comprometimento cognitivo. Por isso, o objetivo do presente estudo é investigar possível associação entre a síndrome da fragilidade e desempenho cognitivo. Este trabalho foi submetido e aprovado pelo comitê de pesquisa e ética da UEPB (CAAE:51155321.0.0000.5187). Participaram da pesquisa os idosos comunitários cadastrados no centro com 60 anos ou mais, de ambos os sexos e que aceitaram participar da pesquisa. Para obter os resultados utilizamos a Prova Cognitiva de Leganês (PCL) para rastreio de déficit cognitivo, SPPB para avaliar funcionalidade e os critérios do Fenótipo de fragilidade de Fried para identificar a fragilidade, em idosos do Centro de Convivência do idoso (CCI) em Campina Grande-PB, Brasil. Foram avaliados os dados sociodemográficos: sexo, idade e escolaridade, e outras variáveis: perímetro da panturrilha e IMC. As análises utilizadas para avaliar associações foram o teste T e Mann-Whitney, teste de Fisher, e teste v de Cramer. Os resultados demonstraram pequeno número de idosos com declínio cognitivo (6,10%), e 30,1% dos idosos foram considerados frágeis. Não foi identificada nenhuma associação entre fragilidade e déficit cognitivo (p=0,147), apenas da SF com os valores do SPPB, IMC e Perímetro da panturrilha. Sugere-se que novos estudos sejam realizados utilizando ferramentas adequadas para amostras com alta prevalência de déficit cognitivo e que não tenha forte influência da alfabetização na pontuação para que se continue a discussão das questões levantadas nesta pesquisa. |
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