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Com a emergência em saúde pública de importância nacional em decorrência da COVID-19, é possível identificar um aumento das discussões sobre a temática da psicologia nas emergências e desastres. O alto alcance desta emergência torna possível a configuração do fenômeno enquanto uma sindemia, pois extrapolou o setor saúde, afetando as esferas ambientais, sociais e econômicas e acentuando a vulnerabilidade das pessoas. Com a sindemia houve agravos à saúde mental da população de maneira geral, principalmente aos grupos que já estavam em acompanhamento devido a vivência de sofrimento psíquico, pois muitos serviços de saúde mental foram interrompidos no Brasil e no mundo. Além de estudos que revelam um aumento do sofrimento mental durante a pandemia, estimativas apontam para um agravo dessa condição, constituindo fator de risco para o comportamento suicida, fenômeno complexo e multifatorial, principalmente entre os jovens. É a partir da necessidade de consciência crítica e ampla sobre o sofrimento emergente à sindemia que o presente trabalho possui sua proposta fundamentada, visando cooperar para um melhor entendimento dos fenômenos de saúde mental que têm surgido e, então, subsidiar práticas mais coerentes às necessidades da população. Para isso, o presente artigo, construído por meio de pesquisa bibliográfica, tem como objetivo discutir sobre saúde mental e atenção psicossocial na pandemia da COVID-19, a partir da perspectiva da psicologia nas emergências e desastres. |
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