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O cenário populacional vem sofrendo uma mudança significativa no índice médio do envelhecimento humano no que diz respeito a expectativa de vida e a longevidade. Destarte, as políticas públicas em saúde continuam apontando a primordialidade do cuidado à pessoa idosa mais efetivo, completo e específico para necessidades biopsicossociais, singulares e progressivas do envelhecer. O presente trabalho adquire relevância acadêmica e, sobretudo social, pois objetiva, a partir da questão norteadora - como está sendo contextualizada a formação do técnico de enfermagem em cuidar de pessoas idosas? - tecer uma reflexão teórica sobre a atual formação do Técnico em Enfermagem no Brasil, diante do contexto de envelhecimento e das necessidades singulares de cuidados à pessoa idosa. Entende-se que, durante o processo formativo, o grande diferencial do técnico em enfermagem, para o cuidado ao idoso é, a partir do desenvolvimento de competências socioemocionais, compreender o indivíduo em sua totalidade, abarcando fatores sociais, culturais, familiares, ambientais, fragilidades emocionais, medos e, valorizar as potencialidades, os desejos, as falas experientes e todos os aspectos que configurem autonomia e independência. Espera-se com esse estudo, contribuir para a reflexão sobre o direcionamento do cuidado à necessidade individual do ser humano na velhice, bem como da urgência de mudança concepcional sobre o envelhecimento no Brasil e condições favoráveis de promoção de saúde, qualidade de vida e prevenção de doenças e agravos. Compreende-se então que o momento da formação profissional é essencial para o desenvolvimento de práticas holísticas, humanizadas, reflexivas, empáticas, predisposta ao processo interprofissional da assistência e promissoras na perspectiva da construção contínua do conhecimento teórico-prático-crítico-reflexivo. |
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