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O envelhecimento populacional, no Brasil e no mundo, configura-se como fenômeno
social que referenda otimização do pacto social pela saúde estabelecido nos anos iniciais
do Século XXI, onde houve um controle significativo das doenças infectocontagiosas e
parasitárias, além das melhorias relacionadas aos determinantes sociais. Ressalta-se que
embora, tenha havido todo um incremento nas taxas demográficas relacionadas ao aumento
da expectativa de vida, há o que se avançar nas políticas públicas de saúde, para que o
processo de envelhecer humano seja de fato vivenciado com qualidade de vida. Mesmo no
contexto da pandemia de Covid-19, o tema envelhecimento tem sido pauta de todas as
agendas de saúde como face à necessidade da própria sobrevivência humana atual. A
enfermagem como profissão de saúde, voltada ao cuidar nas diversas fases da vida,
reconhece que o envelhecimento é uma fase natural e complexa que exige conhecimentos
específicos, já que o envelhecimento marcado pela heterogeneidade e requer cuidados nas
diversas modalidades assistenciais, desde a prevenção, promoção, assistência até os
cuidados prolongados e paliativos. O presente partiu da seguinte indagação: Como o ensino
da Enfermagem Gerontológica tem sido abordado na formação do enfermeiro em instituições de
ensino superior? Dessa forma, o objetivo geral foi analisar o ensino da Enfermagem
Gerontológica em instituições de ensino superior em enfermagem, no Estado da Paraíba,
Brasil. Tratou-se de um estudo documental com análise bibliográfica de arquivos públicos.
Nos resultados foram encontradas um total de 23 IES ativas que ofertavam graduação de
enfermagem no estado da Paraíba, apenas sete delas apresentaram o projeto pedagógico de
curso disponível para análise, e de todas as 23, 1 (4,3%) não apresenta disciplina específica
em saúde do idoso, 3 (13,4%) apresentam uma disciplina mista, 18 (78,2%) apresentam
disciplina específica e 1 (4,3%) foi classificada como não avaliável por não dispor do PPC,
fluxogramas ou grade curricular disponível. Concluiu-se que para alcançar um avanço no
índice de saúde e qualidade de vida em tempos de envelhecimento populacional, faz-se
necessário a criação de um forte vínculo entre a formação acadêmica e as políticas que
norteiam o cuidado à pessoa idosa, com vistas para a construção de um envelhecimento
populacional saudável e ativo. |
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