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As pimentas (Capsicum annuum) são muito utilizadas para fins alimentício e medicinal,
sendo uma olerícola de importância econômica para a agricultura brasileira. Após a maturidade fisiológica, as sementes sofrem um processo de deterioração. Nesse contexto, objetivou-se, com o trabalho, avaliar a eficiência do teste do pH do exsudato na verificação do potencial fisiológico de sementes de pimenta. O experimento foi conduzido no Viveiro de Produção de Mudas do setor de Fitotecnia e no Laboratório de Análises de Sementes do Campus IV/UEPB, Catolé do Rocha-PB, entre setembro/2021 e julho/2022. Utilizou-se três lotes de sementes de pimenta, avaliando-se as variáveis: Peso de Mil Sementes (PMS g); Grau de Umidade (GU%); Primeira contagem de Germinação (PCG%); Germinação (G%); Emergência de Plântulas em Areia (EPA%); Índice de Velocidade de Emergência (IVE); e o Teste do pH do exsudato das sementes, realizado em quatro períodos de embebição (30; 60; 90 e 120 minutos), perfazendo 12 tratamentos (T1= L1+30 min; T2= L1+60 min; T3= L1+90 min; T4= L1+120 min; T5= L2+30 min; T6= L2+60 min; T7= L2+90 min; T8= L2+120 min; T9= L3+30 min; T10= L3+60 min; T11= L3+90 min; T12= L3+120 min), com quatro repetições compostas por 50 sementes, submetidas, após os períodos de embebição, a uma gota da solução de 1,8g.L-1 de carbonato de sódio e 0,5% fenolftaleína. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC), as médias foram submetidas à análise de variância, comparadas pelo teste de Tukey (5%) e de forma complementar realizou-se a correlação linear (r). Concluiu-se que: o teste do pH do exsudato foi capaz de estimar rapidamente a viabilidade de sementes de pimenta apresentando a mesma tendência da emergência em campo; os tempos de 30 e 120 minutos de embebição identificaram o lote 2 como o de menor potencial fisiológico. |
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