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A dependência química é definida pela Organização Mundial da Saúde como um problema de saúde pública, por tratar-se de uma doença que tem repercussão interpessoal e social, e acomete milhares de pessoas no mundo, independentemente da classe social. Na procura de respostas para minimizar suas consequências, pergunta-se se a Logoterapia, em razão da sua visão antropológica multidimensional, poderia ser uma contribuição a considerar. Para tanto, realiza-se uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório, cujo objetivo principal consistiu em refletir sobre as contribuições da Logoterapia no tratamento e prevenção de recaída das pessoas dependentes de substâncias químicas. Os objetivos específicos: (1) caracterizar a dependência química e suas repercussões nas políticas públicas (2) identificar as contribuições teóricas da Logoterapia correlacionando com a dependência química. Os resultados mostraram que a dependência química, além de ser multicausal, é essencialmente uma válvula de escape diante da falta de sentido, frente a um vazio existencial. Atentando aos três pilares da Logoterapia: liberdade da vontade, vontade de sentido e sentido da vida, aspectos que dizem respeito à condição humana, torna-se possível ajudar o dependente químico a se reconhecer como pessoa, isto implica em responsabilizar-se por suas escolhas e a se tornar um ser humano mais consciente na busca de um real sentido de vida, independente da situação com a qual seja confrontado e, dessa maneira, afastar-se da necessidade de buscar apoio em prazeres nocivos e superficiais, como as substâncias psicoativas. |
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