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A Lesão Periférica de Células Gigantes (LPCG) é relativamente comum na cavidade bucal, e se desenvolve como consequência de trauma crônico, resultando em uma resposta tecidual exuberante originada por células do ligamento periodontal. O objetivo deste trabalho foi descrever um caso clínico de LPCG, tratada com laser de diodo de alta potência. Paciente do sexo masculino, 45 anos, foi encaminhado por cirurgião-dentista do município de Lagoa Seca - PB, com resultado histopatológico, após biópsia incisional, de LPCG, para remoção completa da lesão referida anteriormente. A lesão possuía aspecto de tumor em região de rebordo alveolar superior (lado direito); exofítica; séssil; medindo 3,0 x 2,8 x 1,3 cm, normocrômica, com algumas áreas arroxeadas; superfície lobulada e ulcerada; de consistência firme; contornos bem definidos sem sintomatologia ou sangramento à palpação, com história evolutiva de aproximadamente oito meses. Diante do exposto, optou-se pela biópsia excisional da lesão com laser de diodo alta potência (980 nm, 2,0 W, modo contínuo), sob constante aspiração. O procedimento ocorreu com ausência de sangramento, dispensando a realização de suturas e sem relato de desconforto por parte do paciente. Durante o pós-operatório não houve queixa de dor. Após 30 dias, observou-se reparação total da ferida cirúrgica. O paciente vem sendo proservado há 12 meses, sem recidiva da lesão. Logo, a utilização desse protocolo de tratamento, neste caso, demonstrou ser efetivo, seguro e rápido, resultando em maior conforto para paciente e operador durante as fases trans e pós-operatória, sendo então uma alternativa viável para tratamento de LPCG. |
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