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Os seios maxilares são estruturas anatômicas, localizados na maxila, bilateralmente, que podem apresentar algumas alterações patológicas. O objetivo da nossa pesquisa foi avaliar, por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), as alterações encontradas nos seios maxilares (SM), fazendo associação com o sexo e a faixa etária, como também, relacioná-las com as condições de saúde bucal detectadas. A amostra foi composta por 102 imagens tomográficas adquiridas em um tomográfico de feixe cônico Kavo OP300 maxio, sendo 51 pacientes do sexo masculino e 51 do sexo feminino. A idade média dos pacientes foi de 51 anos. As alterações sinusais foram classificadas como: leve espessamento da mucosa; espessamento acentuado da mucosa; velamento parcial; velamento total; cisto de retenção mucoso; antrolito/exostose; descontinuidade do assoalho. Avaliou-se a prevalência das alterações e sua relação com as condições orais do paciente. Utilizando o teste exato de Fisher e o teste qui-quadrado, verificou-se que os pacientes adultos apresentaram mais alterações no seio maxilar direito (SMD), enquanto os pacientes jovens e idosos tiveram mais alterações no seio maxilar esquerdo (SME). O sexo masculino apresentou mais alterações em ambos os seios maxilares (SMs), entretanto, não houve nenhuma diferença estatística significativa. A maioria dos SMs apresentaram alterações dignas de nota (n=65 para o SMD e n=62 para o SME), o leve espessamento da mucosa foi a alteração mais comum, seguido do espessamento acentuado da mucosa. Pessoas com dentes tratados endodonticamente possuem 1,38 vezes de chances de ter alguma alteração sinusal em ambos os SMs (OR=1,38), já na presença de rarefação óssea periapical, as chances aumentaram para 2,06 vezes (OR=2,06). Conclui-se que a idade e sexo não influenciaram nessas alterações e que dependendo da condição oral, alguma mudança na arcada do paciente pode contribuir para a formação de alterações nos seios maxilares. |
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