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Preconceito e hipocrisia na sociedade brasileira do século XIX: leitura de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis

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dc.contributor.author Ferreira, Carlos Alves
dc.date.accessioned 2023-12-12T10:01:19Z
dc.date.available 2023-12-12T10:01:19Z
dc.date.issued 2023-11-30
dc.identifier.other CDD B869.3
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/30566
dc.description FERREIRA, Carlos Alves. Preconceito e hipocrisia na sociedade brasileira do século XIX: leitura de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. 2023. 31f. Trabalho de Conclusão de curso (Graduação em Letras) – Universidade Estadual da Paraíba, Catolé do Rocha, 2023. pt_BR
dc.description.abstract O Realismo surge na Europa em meio a Segunda Revolução Industrial, período em que se observa o crescimento da burguesia e, consequentemente, a sociedade se torna capitalista, sendo notadamente identificada com a hipocrisia e o preconceito, como ironicamente aponta Machado de Assis, na obra que inaugura o movimento realista no Brasil: Memórias Póstumas de Brás Cubas (2016). Romance já bastante abordado em vários estudos críticos, a obra continua a despertar o interesse de leitores em pleno século XXI, talvez pela maneira sarcástica com que o narrador se manifesta na narrativa. Sarcasmo e ironia definem, aliás, muito bem a postura de vários narradores deste respeitado escritor. Nessas Memórias, identificamos um narrador em primeira pessoa, característica recorrente nas obras machadianas. Temos um “defunto autor”, termo que indicia uma contradição proposta pelo próprio Machado de Assis, nos levando a fazer o seguinte questionamento: como pode um defunto narrar suas próprias memórias? Esse questionamento nos instigou a reler a obra, despertando o interesse e nos instigando a estudar o romance com o objetivo de analisar mais detidamente o foco narrativo desta narrativa, colocando em evidência as contradições do narrador personagem, identificando os preconceitos e a hipocrisia social brasileira do século XIX, evidenciados pelo narrador, bem como os demais personagens deste enredo machadiano, além de apontar a atualidade do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas. Portanto, trata-se de uma pesquisa de base bibliográfica, que busca apoio em estudos sobre a teoria da narrativa, a exemplo de Leite (2007), bem como trabalhos críticos em torno da obra de Machado de Assis, fundamentais para quem visita e estuda a produção literária deste autor, sendo indispensável a leitura de Bosi (2006), Schwars (2000), dentre outros. A leitura prévia do romance nos leva a concluir que Memórias Póstumas de Brás Cubas traz uma realidade ainda bastante atual, pois muitos dos preconceitos presentes na narrativa, quando se somam à hipocrisia que marca a sociedade do século XIX, se manifestam nos dias de hoje, revelando divisão social, preconceito de classe e injustiça. pt_BR
dc.description.sponsorship Orientadora: Profª. Dr. Vaneide Lima Silva pt_BR
dc.subject Narrativa pt_BR
dc.subject Machado de Assis pt_BR
dc.subject Preconceito pt_BR
dc.subject Hipocrisia pt_BR
dc.title Preconceito e hipocrisia na sociedade brasileira do século XIX: leitura de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis pt_BR
dc.type Other pt_BR


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