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O objetivo do presente estudo foi identificar as associações entre o sentido de vida, os valores e a religiosidade de católicos e evangélicos. Para tanto, utilizou-se a Teoria Funcionalista dos Valores Humanos, atitude religiosa e a Logoterapia como fundamentação teórica. Segundo a Logoterapia, a religiosidade pode ser um dos possíveis meios do homem encontrar o seu sentido da vida. Ainda para a Logoterapia, o ser humano é atraído pelos valores. Já a teoria funcionalista compreende a religiosidade como um dos valores da subfunção Normativa. Participaram da pesquisa 196 pessoas de ambos os sexos, sendo 54 do sexo masculino (24,6%) e 142 do sexo feminino (72,4%). A idade média é de 32 anos, sendo o participante mais jovem 18 anos e o mais velho com 73. A maioria dos respondentes é de religião evangélica, correspondendo a 61,7% dos entrevistados. Foram utilizados quatro instrumentos: O Test Purpose in Life (Pil-Test), de Crumbaugh & Maholich, a Escala de Atitude Religiosa, de Aquino, o Questionário de Valores Básicos (QVB), de Gouveia e um questionário sócio demográfico. Os resultados apontaram uma associação positiva entre sentido da vida e as dimensões conhecimento, comportamento e sentimento religioso. O sentimento e corporeidade religiosa tiveram associações positivas com a subfunção interacional. Houve correlação positiva entre a subfunção normativa e conhecimento religioso. Por outro lado, as subfunções experimentação e realização tiveram relações negativas com comportamento e conhecimento religioso. Concluiu-se que uma maior orientação religiosa é uma forma de encontro de sentido da vida, bem como um elemento de prevenção de abuso de álcool e drogas. |
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