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Nas últimas décadas tem se vivenciado a intensificação das discussões acerca da educação ambiental (EA) como mecanismo de transformação de atitudes na relação homem-meio ambiente. É notório o crescimento das problemáticas ambientais resultantes da relação sociedade e o ambiente que caracteriza-se pela desigualdade e pela insustentabilidade. Rocha (2007) mostra que a consciência da finitude dos recursos naturais remete a fragilidade do homem perante a natureza, o que induz a ponderação da relação entre o ser humano e a natureza, visando uma mudança de hábitos e comportamentos através da educação ambiental. Sabe-se que nesse sentido está sendo marcado por inúmeros problemas ambientais que vêm se agravando a cada dia em virtude da ausência de atitudes no que concerne a EA. Dentre os principais problemas ambientais vivenciados neste século é possível destacar o aquecimento global, a poluição das águas, o desmatamento, extinção das espécies animais e vegetais, além da produção desordenada de resíduos. Diante do exposto, Marques (2005) acentua que, os homens desgastam e saturam os bens naturais, seja água, ar, solo, a fauna ou a flora, consequentemente, sérios danos são causados a este. Isso evidencia a necessidade de contendas amplas, visando mudanças de atitudes do indivíduo mediante a exploração dos recursos naturais. Desta forma, este estudo teve por objetivo acentuar ainda mais as reflexões a respeito da educação ambiental e provocar a adoção de uma postura crítica que desperte a consciência de que o ser humano é parte integrante dessa natureza e como tal, responsável pela sua manutenção. Para essa pesquisa foi utilizado o método Dialético proposto por Rodrigues (2007), no que afirma que o raciocínio dialético procura respostas em situações dadas como naturais quando de fato foram naturalizadas por uma visão de mundo que atende aos interesses da minoria, nessa perspectiva, este estudo constitui uma pesquisa de cunho bibliográfico e qualitativa a partir das reflexões postuladas por alguns autores como Jacobi (2003), Moreira (2004), Marques (2005), Oliveira (2006), Rocha (2007), Bervique (2008), entre outros. De acordo com esses autores, a educação ambiental se constituindo em uma práxis social que favorece a interdependência entre o eu e o outro nas suas interrelações e entre estes com a natureza, desta forma, estabelece processos dialógicos que emancipam as pessoas e transforma a realidade por meio da reflexão que leva a mudança de atitudes. Assim, conclui-se que é necessário propiciar aos sujeitos sociais, discussões que despertem maior interesse dos mesmos pelas questões ambientais, já que as circunstâncias vividas pela sociedade atual dependem da disponibilidade dos recursos naturais, daí a necessidade de desenvolver a consciência para o consumo sustentável com intuito de minimizar as catástrofes ambientais causadas pelos Impactos Ambientais tão comuns nos dias atuais. |
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