dc.description.abstract |
O artigo tem como objetivo, apontar os caminhos trilhados pelo sujeito na construção do que é ser mulher, e do possível encontro frente a devastação no feminino, na perspectiva de Freud e Lacan. Através de uma revisão bibliográfica, buscou mostrar como se constitui o ser mulher, não definido pelo sexo biológico como apontado no discurso científico, mas constando que, para a psicanálise, se trata de uma posição que o sujeito escolhe frente ao gozo, a castração e diante da identificação com os seus primeiros cuidadores. Freud, atravessado pelas questões da sexualidade infantil, nos mostrou como o sujeito se constitui a partir da relação com o par parental, construindo o narcisismo primário. Lacan, fazendo uma releitura dos escritos freudianos, expande a compreensão psicanalítica sobre o feminino, propondo a fórmula da sexuação, constatando que “A Mulher” não existe, mas que cada mulher precisa inventar-se no uma a uma. Da invenção de cada uma em torna-se mulher, no caminho para a feminilidade, é passível de encontrar-se com a experiência da devastação. |
pt_BR |