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Introdução: O envelhecimento humano, além de inúmeras transformações, desde físicas a psicossociais, abrange ainda uma série de alterações em todos os sistemas, como por exemplo, no aparelho urinário, mais especificamente no trato urinário inferior que pode tornar a pessoa idosa suscetível ao acometimento de disfunções miccionais, dentre elas, a Incontinência Urinária (IU). Esta condição é definida como qualquer perda involuntária de urina, podendo consideravelmente contribuir na admissão de pessoas idosas em Instituições de Longa Permanência, tendo em vista o aumento desta população no Brasil. Objetivo: Identificar as comorbidades associadas à IU em pessoas idosas institucionalizadas. Metodologia: Revisão integrativa de artigos nas bases de dados da PubMed, PEDro e Scielo; com recorte temporal de estudos dos últimos dez anos, em que foram selecionados trabalhos com pessoas idosas institucionalizadas, nos idiomas português, inglês e espanhol, que atenderam aos critérios de elegibilidade determinados para a pesquisa. Resultados: Foram encontrados 130 artigos, destes foram excluídos 124 resultados. Ao final foram selecionados 06 artigos para compor esta revisão. As comorbidades associadas à IU nas pessoas idosas institucionalizadas, foram as doenças associadas à condições neurológicas. Conclusão: Pode-se verificar que a incontinência urinária é prevalente em pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência, apresentando associação com sintomas depressivos, demência, acidente vascular encefálico e o Parkinson, além de ser um preditor para quedas. |
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