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Perfil epidemiológico das vítimas de crimes sexuais atendidas no Núcleo de Laboratório Forense de Campina Grande (NULF-CG), na Paraíba

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dc.contributor.author Silva, Maria Luiza Leal da
dc.date.accessioned 2024-04-09T11:23:22Z
dc.date.available 2024-04-09T11:23:22Z
dc.date.issued 2023-04-23
dc.identifier.other CDD 362.88
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/31150
dc.description SILVA, Maria Luiza Leal da. Perfil epidemiológico das vítimas de crimes sexuais atendidas no Núcleo de Laboratório Forense de Campina Grande (NULF-CG), na Paraíba. 2023. 25f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2023. pt_BR
dc.description.abstract A Biologia Forense é um ramo da ciência que auxilia nas investigações criminais e apresenta diversas ramificações, uma delas é a Genética Forense. Tendo em vista o elevado número de crimes de natureza sexual no cenário brasileiro, esses se tornaram um problema de saúde pública. Após o registro da ocorrência, as vítimas de supostos crimes sexuais são submetidas a exames de corpo de delito, realizados por Institutos específicos, em que são coletados diversos tipos de materiais que supostamente contém traços deixados pelo agressor sexual. O objetivo do trabalho foi caracterizar o perfil das vítimas de crimes sexuais através dos exames de detecção de PSA em materiais coletados de secreção vaginal e/ou anal. O estudo investigatório foi realizado no Laboratório de Biologia Forense do Núcleo de Laboratório Forense, em Campina Grande, em que foram analisados 422 laudos de identificação de PSA, nos anos de 2018 a 2022. Nesse período, 89,6% envolveram mulheres, sendo que em 2020 houve o maior registro de casos envolvendo esse sexo (91,3%), seguido pelo ano de 2021 (90,4%). Já com relação aos homens, os destaques ficaram para os anos de 2018 e 2019, 12,8% e 10,9%, respectivamente. Em 2019, foram assinalados 30,6% dos casos registrados. Foi verificado que os abusos foram mais frequentes na faixa etária de <7 a ≥ 14 anos de idade (39,3%). Quanto à cor/raça das vítimas, observou-se que 73,6% eram pardas. Os agressores foram majoritariamente do sexo masculino e do círculo social da vítima (69,3%). O principal local de ocorrência foi a residência (34,3%) e as áreas de maior incidência de crimes ocorreram no interior (54,8%). O grande número de amostras vaginais analisado (52,4%) só vem confirmar que o gênero feminino está no centro das violências sexuais. Embora os testes do Antígeno Prostático Específico (PSA) tenham apresentado, em sua grande parte, resultados negativos (65,4%), eles não devem ser utilizados como prova definitiva no caso. O conhecimento produzido pela pesquisa poderá subsidiar a elaboração de políticas públicas de vigilância sanitária e de segurança pública voltadas ao perfil da população e de seu estado de vulnerabilidade, servindo como uma verdadeira ferramenta de controle a crimes desta ordem. pt_BR
dc.description.sponsorship Orientador: Profa. Dra. Carla de Lima Bicho pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Genética Forense pt_BR
dc.subject Crimes de natureza sexual pt_BR
dc.subject Antígeno Prostático Específico pt_BR
dc.title Perfil epidemiológico das vítimas de crimes sexuais atendidas no Núcleo de Laboratório Forense de Campina Grande (NULF-CG), na Paraíba pt_BR
dc.type Other pt_BR


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