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Atualmente, a questão ambiental faz parte de todas as atividades corriqueiras dos seres humanos, por mais que não se tenha a noção direta de que isso realmente aconteça. Outrossim, o aumento e constantes agravos contra a natureza, possibilita a abertura reflexiva sobre a forma de se agir moralmente em relação ao meio ambiente, além do papel das emoções como peça fundamental de uma possível modificação de comportamento. Assim, a presente monografia tem por objetivo argumentar em favor da hipótese que as emoções são elementos motivacionais e atitudinais para uma mudança de comportamento para ações pró-ambientais. Para melhor compreensão dos argumentos a favor dessa hipótese, este trabalho é composto por quatro capítulos, sendo que no primeiro, será traçado um panorama geral das éticas tradicionais e das éticas ambientais contemporâneas apontando suas lacunas diante das novas dimensões da responsabilidade humana em que as emoções não podem ser negligenciadas. No segundo capítulo, será feita uma breve análise da obra de David Hume, o Tratado da natureza humana, especialmente delineados nos Livros II e III, onde o filósofo escocês trabalha os elementos das paixões (emoções) e da moral. No terceiro capítulo, serão tratadas as teorias contemporâneas das emoções e as possíveis relações com as éticas ambientais e, por fim, no capítulo quatro, será apresentada uma abordagem da ética ambiental ou ecológica, em que as emoções assumem papéis prepoderantes frente às questões ambientais contemporâneas, a partir da hipótese que as emoções, e especialmente a empatia, pode ser considerada motus efetivo para a aproximação do distanciamento histórico antrópico com a natureza e a emersão do sentimento de pertença ambiental. |
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