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Este trabalho tem por objetivo analisar as ambivalências entre a fé e a política, no período da Ditadura Militar, usando como base as ressonâncias dessa dualidade na cidade de Cuité. Dessa forma, analisar como a Igreja Católica passa por dois momentos durante esse período político: o primeiro com as alas conservadoras, que realizam as Marchas da Família com Deus pela Liberdade, tendo como prática o discurso anticomunista; e o segundo momento, a Igreja progressista, com a influência das conferências de Medellín e Puebla, nas práticas da Teologia da Libertação. Na cidade de Cuité, esta análise passa por duas trajetórias, a do Pe. Boleslau, polonês e conservador, e posteriormente do Pe. Rizzi, adepto da Teologia da Libertação. O aporte teórico deste trabalho, se fixa em diversas pesquisas que analisam a aproximação entre a fé e a política, a exemplo de LOWY (2000); LIBÂNIO (2000); MOTTA (2000); NETO (2014). Além do aporte teórico, a principal metodologia é a História Oral, tendo em vista que este trabalho utiliza a memória de cuiteenses, a partir da lembrança daquilo que viveram na relação com os Padres analisados. |
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