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No contexto dos embates políticos havidos nos anos Trinta, no Brasil, destaca-se, a nível regional, um personagem decisivo para a realização cabal da chamada Revolução de Trinta. Contudo, observa-se gritante hiato, e até distorções, nas análises sobre o tema, especialmente ao se tratar da participação da Família Dantas e seu mais destacado integrante, o advogado João Dantas, relembrado tão somente como o “Assassino de João Pessoa”. Este trabalho busca desvendar as representações construídas acerca desse paraibano, especialmente no campo historiográfico e jornalístico. Como lastro teórico, nos ancoramos em CATROGA (2015), LE GOFF (2013), POLLAK (1989), RICOUER (2007), ALBUQUERQUE JR(2007), entre outros, para subsidiar a metodologia de caráter exploratório das fontes utilizadas. Neste sentido, trabalhamos fontes bibliográficas e jornalísticas de natureza qualitativa enriquecida com uma revisão literária em jornais, livros, artigos científicos, teses e trabalhos de conclusão que abordavam sobre o tema debatido. Tudo no sentido de constatar a construção do personagem histórico João Dantas e os principais conflitos político-ideológicos e pessoais que desencadearam o assassinato de João Pessoa, posto que todas essas questões corroboraram para a formação das diferentes representações de João Dantas, foco do presente estudo. |
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