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A violência contra a mulher não é apenas um problema de saúde pública, mas, também uma problemática de violação de garantias e direitos fundamentais, gerando danos irreparáveis à vida da vítima, de seus filhos e de seus parentes. O presente estudo analisou a violência doméstica como uma das formas de agressão mais recorrentes contra a mulher. Foram considerados casos ocorridos na cidade Campina Grande-PB, registrados em 70 inquéritos policiais da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM). Para análise, foi utilizado o programa estatístico Statistical Package for Social Science-SPSS. Os resultados mostraram as características sociodemográficas dos agressores. O perfil dos agressores de mulheres da presente amostra é de homens em todas as faixas etárias, com baixa escolaridade, em união estável ou casada, geralmente tendo filhos com a companheira agredida, com alguns estando alcoolizados durante a agressão. Esses agressores não possuem ficha criminal por outros crimes, além dos que envolvem a agressão contra a mulher. Geralmente eles estavam em um relacionamento de 2 a 5 anos com a vítima e já tinham histórico de agressão contra a mesma companheira, seja a ex ou a atual. Tais achados da presente pesquisa oferecem subsídio para um melhor entendimento sobre o perfil dos homens agressores desse tipo de crime, bem como oferece subsídios a um melhor planejamento por parte das polícias na prevenção das agressões. O presente trabalho tem como objetivo identificar as características dos agressores dos dados coletados, para que possa ser feito uma análise sobre o perfil dos mesmos. O presente estudo trabalha com dados relevantes sobre um assunto de grande importância tanto para a sociedade acadêmica quanto para sociedade geral, uma vez que a agressão contra mulheres já se tornou um problema de saúde pública. |
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