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Objetivamos, do decorrer deste trabalho, discorrer sobre o nível de relevância
do Cangaço e da figura histórica de Lampião para o ensino da disciplina História a
partir dos livros didáticos distribuídos à terceira série do Ensino Médio. Para
cumprirmos com nosso objetivo, descrevemos e analisamos os seguintes livros:
História (AZEVEDO; SERIACOPI, 2005); Ciências humanas e suas tecnologias
(MURRIE, 2006); História: das cavernas ao terceiro milênio (BRAICK; MOTA, 2016);
História: sociedade e cidadania, 3º ano (BOULOS JÚNIOR, 2016); História: passado
e presente (AZEVEDO; SERIACOPI, 2016); Moderna Plus: ciências humanas e
sociais aplicadas (BRAICK et al, 2020); Identidade em ação: ciências humanas e
sociais aplicadas (KARNAL et al, 2020). Com respaldo em nossas considerações
analíticas do tema quando apresentado nas referidas obras, chegamos à conclusão
de que expõem resquícios de historicidade nem sempre condizentes com a realidade
dos fatos e, quase sempre, determinados por vieses universalistas, reducionistas e
equivocados que demonstram o descompromisso do saber didático em acompanhar
o saber histórico a esse respeito. Também se fez pertinente fazer uma análise do
próprio tema deste trabalho perante conceituações teóricas, haja vista a necessidade
de conhecimentos a serem comparados com os expostos nos livros didáticos acima,
pelas quais chegamos a atribuir o Cangaço como um Fenômeno Social e, também,
Guerra Civil, descartando descrições que, em torno de si, o definem como Movimento,
Revolução e Banditismo Social. Para efeitos teórico-metodológicos, nomes como
Hobsbawn (1983), Wiesebron (1996), Arendt (2011), Batista (2012), Hobsbawn
(2015), Dias e Soraya (2021), Silva (2022) e Walter (2022), dentre outros, surgiram
para alicerçar nossas considerações. |
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