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O estudo analisa o processo e desdobramentos que levaram a Feira Central de Campina
Grande a se tornar Patrimônio Cultural do Brasil, destacando as principais referências
culturais que vão além do patrimônio material, com seus prédios e construções de valor
histórico, abrangendo o campo do patrimônio imaterial e toda cultura que está intrínseca no
cotidiano da Feira, abordando suas manifestações culturais, seus saberes próprios e suas
celebrações. Além disso, busca elencar quais pontos positivos e negativos esse processo
acarretou no local e no dia-a-dia de cada pessoa que compõe a Feira. A pesquisa insere-se no
campo da História do Presente devido ao nosso envolvimento direto com a fonte e o objeto
em análise. Metodologicamente, a pesquisa articula investigação documental e bibliográfica a
partir da literatura e dos documentos produzidos acerca do processo de patrimonialização,
tendo como fontes o dossiê de registro da Feira de Campina Grande em que está contido o
Inventário Nacional de Referências Culturais da Feira, o relatório de atividades produzido a
partir da Oficina de Projeto Participativo “Qual é a sua ideia para a Feira de Campina
Grande?”, assim como reportagens de jornais impressos e digitais e blogs que noticiaram o
processo. Em um primeiro momento será analisado como surgiram as políticas de patrimônio
no Brasil e sua legislação e quais requisitos são exigidos para caracterizar um bem, no nosso
caso, a Feira Central de Campina Grande, como patrimônio cultural do Brasil, tecendo uma
relação entre memória e História. A posteriori, analisa-se os usos do passado no processo de
patrimonialização e, por fim, abordaremos a participação das instituições sociais e imprensa
na construção e repercussão da patrimonialização da Feira Central. Portanto, a partir dos
resultados obtidos com nossa análise, esperamos solucionar os questionamentos levantados ao
longo do trabalho em relação ao processo de patrimonialização da Feira Central de Campina
Grande e esclarecer ao leitor se todo esse processo foi benéfico para a Feira e para seus
praticantes e qual será o futuro da Feira a partir do momento de registro como Patrimônio
Cultural do Brasil. |
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