Resumo:
A educação feminina pode fornecer uma perspectiva histórica sobre as políticas e práticas educacionais de cada época. Isso pode ser crucial para entender a contextualização da educação e a busca pela igualdade de gênero nas últimas décadas e para avaliar as políticas e práticas públicas. O estudo sobre a educação feminina nos anos 1950 e 1970 pode contribuir significativamente para o conhecimento na sociedade e educação brasileira a partir da luta das mulheres. O trabalho apresenta-se como uma proposta de análise histórica frente as discussões sobre as mulheres na educação brasileira no período de recorte para estudo. Como objetivo geral nossa proposta é refletir sobre a memória da educação feminina no Brasil entre as décadas de 1950 e 1970. O referencial teórico aportado foram: Scott (1995), Motte (1992), Abreu (2010) e Alves e Pitanguy (1981). Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica e documental a partir dos estudos de Oliveira (2015), Oliveira et al. (2019), Scheahn, Graupe e Caron (2019) e Guedes e Passos (2022). Os resultados apresentados pelo estudo nos permitiram perceber que as mulheres reivindicavam o direito de acesso à educação, a participação igualitária no mercado de trabalho, a autonomia sobre seus corpos e a eliminação da discriminação de gênero em todas as áreas da vida, a principal contribuição perceptível em relação a este período foi destacar a importância de ampliar o investimento feminista e da perspectiva de gênero para compreender melhor o fenômeno feminização do magistério e a relação mulheres e educação.
Descrição:
BARROS, T. K. B. As mulheres na educação brasileira: memórias e trajetórias entre 1950 e 1970. 2023. 40 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História).- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2023.