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O presente trabalho busca refletir sobre a persistente problemática do silenciamento e invisibilidade das mulheres negras, especialmente dentro do panorama filosófico. Partindo da premissa de que essas vozes muitas vezes foram marginalizadas ou negligenciadas, a pesquisa busca destacar a diversidade de perspectivas, experiências e críticas apresentadas por essas pensadoras, através da teorização de conceitos centrais do feminismo negro, como interseccionalidade e lugar de fala. Destaca-se a interseccionalidade como ferramenta teórico-metodológica que desafia abordagens simplificadas, enfatizando a necessidade de uma análise mais complexa das estruturas de poder. A pesquisa destaca, ainda, a importância de reconhecer e integrar as contribuições das filósofas negras ao corpo de conhecimento filosófico de forma mais abrangente, e ao desafiar normas estabelecidas, visa contribuir para a construção de um espaço filosófico mais inclusivo, receptivo e reflexivo. Nessa perspectiva, este artigo reunirá ainda o pensamento de filósofas e intelectuais negras, com o intuito de fazer ecoar estas vozes no espaço de produção filosófica, entre elas Sueli Carneiro, Angela Davis, Djamila Ribeiro, entre outras. |
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