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A depressão é um transtorno mental, bem como um problema social e de saúde pública que atinge milhares de pessoas no mundo (DSM-5, 2014). Dentre as estratégias de enfrentamento a este transtorno, a prática espiritual e/ou religiosa vem sendo considerada, mas também desvalorizada no campo acadêmico, ainda permeado por um viés positivista e reducionista. A teoria frankliana, entretanto, vai de encontro à visão compartimentada da ciência e do homem, ao compreender um ser humano tridimensional, dotado de corpo, psiquismo e espírito. Em face à visão de ser humano apontada por Frankl, à depreciação da religiosidade e da religião no campo acadêmico e à necessidade de encontrar respostas para o alívio de milhares de pessoas acometidas pelo Transtorno Depressivo, buscou-se, a partir de uma pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório, refletir sobre as inter-relações entre religião, dimensão espiritual e o transtorno depressivo. Os resultados mostraram que a religião e religiosidade podem reduzir os índices de ansiedade, estresse e atenuar os sintomas depressivos, além de diminuir o número de suicídios. Por outro lado, quando doutrinas religiosas são seguidas com fanatismo, podem gerar baixa autoestima e impedir que os indivíduos recebam cuidados adequados de profissionais de saúde, bem como gerar um sentimento de não pertencimento e falta de identificação com o que daria sentido à existência de cada indivíduo. |
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