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Inserindo-se nas discussões suscitadas pela Nova História Cultural, o presente trabalho tem como objetivo principal investigar como são elaboradas as identidades do rezador e da rezadeira, localizados territorialmente no espaço referente hoje a duas cidades situadas na microrregião do Cariri paraibano, leia-se Taperoá e Serra Branca, entre 1945 e 1960. Nesta perspectiva, traçar um diálogo entre estas práticas de reza e as representações que circulam no meio social dentre seus praticantes, concorrerá para uma possível caracterização da prática e a compreensão de como, a partir dessa construção, são formados valores e/ou normas de manutenção dessas rezas enquanto práticas tradicionais. Para tanto, utilizaremos como fontes de pesquisa as memórias dos rezadores e a literatura de cordel, tomando como aportes teóricos, especialmente, as proposições de Michel de Certeau e de Roger Chartier, com o propósito de problematizar a elaboração de representações sobre os rezadores a partir de uma operação de consumo, que irá constituir estas identidades, formadas por/sobre os rezadores e rezadeiras nas referidas comunidades. |
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