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O presente trabalho obtém como objetivo central, apresentar conceitos intrínsecos ao
subgênero de ficção científica literária conhecido por cyberpunk, assim como explanar acerca
de suas principais concepções em relação a arte visual e literária, em destaque, discursar sobre
elementos do pós-humano entre o universo cyberpunk, seu conceito distópico, e como este
espaço transforma determinadas ações em meio social de forma pertencente as narrativas,
utilizando, essencialmente, dos personagens, Case, em Neuromancer (1984), e David
Martinez, na animação japonesa Cyberpunk: Mercenários (2022).O presente trabalho redige
embasamento metodológico em Severino (2007), que provém definir a análise como
explicativa. Por segmento, utilizamos também Amaral (2006), no que se refere a origem do
subgênero literário cyberpunk, bem como Aranha (2019), Lima (2020) e Flávio (2014);
enquanto Danko (2019) emprega estudos sobre a animação no Japão, sua história e
características aplicadas na atual pesquisa. Em seguida, Santaella (2010),Pessini (2014) e
Pogliesi(2017) dialogam acerca da representação do pós-humano na atualidade. Quanto a
análises discursivas sobre a obra Neuromancer empregamos Wehmuth(2021). Hutcheon
(2013), Martin (2005), Bordwell e Thompson (2013) e Heller (2014), exploram por meio de
suas conjecturas, a área audiovisual, seus cenários e simbologias. Destacamos como os
resultados desta pesquisa deliberam discussões alusivas a temáticas carentes de estudo tanto
na área literária como na área cinematográfica, por meio desta investigação construímos
novas interações quanto a pertinência em análise de subgêneros literários, assim como ao
estudo filosófico existente no pós-humano, igualmente a representação da decadência humana
e a distopia literária e visual, atinente ao que significa, de forma simbólica, pertencer a
humanidade. |
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