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Os estrangeirismos se fazem presentes na Língua Portuguesa desde o seu surgimento, no qual diversas palavras utilizadas cotidianamente foram oriundas de outros países, mas se observa que na atualidade o número de palavras estrangeiras presentes nos contextos de fala e escrita obtiveram um aumento exponencial em detrimento do advento das tecnologias digitais, redes sociais e a influência da língua inglesa no Brasil. A escolha desta temática para esta pesquisa surge de uma inquietação vivenciada através das reflexões nos componentes curriculares de Estágio Supervisionado e Sociolinguística. Diante disso, o objetivo geral deste estudo consistiu em discutir de que forma o estrangeirismo integra o cotidiano social dos falantes do Português Brasileiro e como influencia o ensino de Língua Portuguesa nas salas de aula. Nesta perspectiva, a metodologia da pesquisa se caracteriza mediante uma abordagem qualitativa, de caráter descritivo, possibilitando analisar de maneira mais concreta as diversas nuances e vertentes da temática abordada. Desta forma, para a obtenção de dados foi utilizado um questionário eletrônico, enviado aos professores participantes do estudo. Como referencial teórico, a pesquisa se ancora nos estudos de Marques, Navarrete e Campos-Toscano (2020), Garces e Zilles (2001), Geraldi (1997), Doretto e Beloti (2011), Koch (2002), dentre outros. Os resultados obtidos através do presente estudo permitiram compreender que o estrangeirismo continua sendo pouco abordado no ensino da língua portuguesa, por diversos fatores, mas de forma principal, pela lacuna presente na formação docente dos profissionais em exercício. |
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