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A presente pesquisa tem como objetivo analisar as principais modificações ocorridas na comunidade da Rosa Mística, desde sua origem, na década de 1950, até os dias atuais. Esta comunidade localizada entre três bairros da Zona Norte da cidade de Campina Grande-PB surgiu, como uma área precária e sem infraestrutura alguma, sendo considerada, pela gestão municipal, como uma das favelas da cidade. A partir da década de 1980, a Rosa Mística, ou “Buraco da Jia” como era então conhecida, passou por alguns processos, dentre eles o de urbanização, que alavancaram a valorização daquele espaço do ponto de vista físico, social e simbólico. Sua ressignificação, bem como seus limites e possibilidades constituem um processo que tem envolvido Estado e comunidade em um espaço ainda muito estigmatizado que, no entanto, luta para que seja percebido como um espaço múltiplo e singular. A respeito dos procedimentos metodológicos foram realizadas entrevistas com moradores e lideranças comunitárias, levantamento bibliográfico e levantamento de dados em órgãos e instituições públicas (PSF‟s, SAB‟s, Defesa Civil, secretarias do município, entre outros), observação in loco, mapeamentos e registros fotográficos. Através desse estudo foi possível constatar que a comunidade da Rosa Mística passou por importantes processos que deram origem à atual configuração daquele espaço. Esses processos foram fundamentais não só para o espaço em si, mas principalmente para os moradores, que juntamente com o Estado, se apresentam como principais agentes na reprodução e revalorização desse lugar. |
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