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O amor, nas mais diversas manifestações, especialmente em sua faceta romântica, nunca deixou de fazer parte das venturas e desventuras de nossa sociedade, mesmo nesses tempos de vidas virtuais, de dependência eletrônica e de fugazes relações interpessoais. As histórias de amor continuam a encantar a muitos, fazer sonhar a outros, suscitar críticas de mais uns tantos. A partir de um recorte da obra do compositor monteirense Nanado Alves, o artigo que ora apresentamos objetiva analisar a dor de amar em oito composições do artista, quais sejam, “Um passarinho” (1995), “Encontro a três” (1996), “Fulô de chêro” (2005), “Punhal de Prata” (2005), “O navegante” (2005), “Do meu jeito” (2010), “Aroma de mel” (2012) e “Deixe que a vida dirá” (2014). Para tanto, buscamos fulcro nos estudos de Bertini (2016), Cardoso (1987), Chevalier e Gheerbrant (2023), Comte-Sponville (2009), Costa (1998), Del Priory (2015), Leite (1979), Lino (2009), Menezes (2008), Moisés (2012), Nasio (2007), Paz (1994), Souza (2021) e Vieira (2022). Partindo das considerações sobre o amor encontradas nesses autores, desde os postulados da filosofia clássica até reflexões contemporâneas, buscamos depreender as recorrências dos subtemas paixão e saudade nas obras do compositor monteirense, para investigar como o tema do amor e da saudade encontra esteio em sua produção e a partir de que perspectiva o compositor/poeta pensa esses temas. É propósito deste trabalho contribuir para a valorização da produção literária local, especialmente dos artistas populares, como forma de aproximar sempre mais o fazer acadêmico do cotidiano de nossa região. |
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