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Tendo em vista a necessidade de realizar debates sobre o papel feminino, em todas as esferas, inclusive a artística, este estudo trouxe para a cena acadêmica a personagem Capitu, considerada dissimulada, adúltera, interesseira, na obra Dom casmurro de Machado de Assis. E neste mesmo caminho, buscar outras identidades femininas na obra Amor de Capitu, na perspectiva anacrônica. Nesse sentido, objetivamos discutir como Machado de Assis, através de sua narrativa única, constituiu a representação feminina de uma de suas personagens mais famosas: Capitu, e partir disso, contestar a reescrita da obra Dom Casmurro (1899) em Amor de Capitu (1999) com intuito de investigar a representação feminina desta mesma personagem, em uma obra contemporânea. Para a realização dessa pesquisa pesquisa, fundamentamos o nosso estudo nos seguintes pressupostos teóricos: Hall (2006), Bortoni-Ricardo (2008), Schuller, 1989, Cavalcanti (2023), Lotermamn (2003), Leite, 2020, D’Incaro (2018), Senna e Diego (2018), Garcia (2023), Martins (2020), Caldwell (1960), Iegeelsk (2022), Lotermamn (2003), Caldwell (2002) e outros. E a metodologia adotada compreendeu a pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico e interpretativista. Os resultados apontaram que apesar do distanciamento temporal das duas obras, a releitura de Sabino, em Amor de Capitu, segue em linhas gerais, as mesmas identidades propostas para Capitu, em Dom Casmurro. A voz de Capitu, segue silenciada. |
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