Resumo:
Na primeira metade do século XX, cangaceiros e cangaceiras vagavam pelas terras nordestinas. Seriam bandidos ou heróis? O imaginário popular criou todo um discurso para compreender essas figuras ainda tão presentes em nossa memória. As mulheres faziam parte desse universo. Nesse sentido, trago a discussão da condição das mulheres no Cangaço. O objetivo deste trabalho é retratar a presença das mulheres nos bandos e a identidade que se criou a respeito delas. Assim, iremos retratar a violência e opressão que essas mulheres viviam, dentre as quais a mais famosa era Maria Bonita, e iremos falar sobre o legado e memória que estas mulheres nos deixaram. Fizemos uma pesquisa bibliográfica, por meio da qual pudemos ver dinâmicas das relações entre os homens e as mulheres. Elas usualmente ocupavam a posição de esposas, recebendo presentes e cuidados da parte dos homens, mas também viveram violências de diversas ordens. Entre as suas agencias, destaca-se a construção de um estilo para as vestimentas dos cangaceiros, tão fundamentais em nosso imaginário sobre o Cangaço, o sertão, a masculinidade sertaneja.
Descrição:
ANDRADE, Larissa Fernandes Viana de. Mulheres no cangaço: condição e fazer. 2024. 25f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em História) - Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2024.