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O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é capaz de enfraquecer o sistema imunológico através da diminuição progressiva de linfócitos TCD4+, causando a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). Partindo do princípio de que a AIDS é um agravo, apresenta elevadas taxas de mortalidade e é um grande problema de saúde pública, se faz necessário realizar estudos epidemiológicos para que as medidas de saúde pública preventivas sejam mais assertivas. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo avaliar o perfil epidemiológico de notificações de HIV/AIDS durante o período de janeiro de 2018 a dezembro de 2022, no município de Campina Grande, Paraíba. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e abordagem quali-quantitativa, em que os dados foram extraídos do programa DATASUS, SINAN e SIM. Observou-se que foram notificados 98 novos casos de HIV/AIDS durante o período analisado. Desse total, 82 (83,7%) pacientes eram do sexo masculino e 68 (69,4%) eram de raça parda. A via de contaminação mais frequente foi a sexual, com predomínio de homossexuais, que representaram 34 notificações (34,7%). No tocante ao grau de escolaridade, 36 pacientes (42,4%) tinham o ensino fundamental, e a faixa etária de 30-39 anos foi a mais comum, responsável por 34 casos (34,7%). Observou-se também que 28 pessoas tiveram a AIDS como causa básica do óbito. Conclui-se que a AIDS em Campina Grande, assim como em demais municípios e estados brasileiros, ainda apresenta elevados índices de infecção e uma taxa de mortalidade preocupante. Faz-se necessário a intervenção da academia no esforço de intensificar mais pesquisas, visando contribuir com os gestores de saúde para reduzir os impactos negativos à saúde pública. |
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