Resumo:
O presente artigo tem como objetivo refletir acerca da filosofia existencialista de Kierkegaard em sua obra O Desespero Humano, escrita em 1849. Buscamos através de pesquisas bibliográficas em livros e artigos de revistas científicas uma melhor compreensão do que seja o desespero humano e como este se manifesta em nossa existência. Desta forma, a filosofia existencialista do pensador trata do desespero humano, apresentando-o como uma doença mortal e como o único mal existente para o qual não há cura. Kierkegaard apresenta o desespero em personificações, nomeando-os, analisando-os separadamente e de maneira bem específica: Desespero sob a ótica da dupla categoria do finito e do infinito; Desespero da infinidade ou carência do finito; Desespero no finito ou carência de infinito; O desespero sob a ótica da dupla categoria do possível e da necessidade, Desespero do possível ou carência de necessidade; Desespero na necessidade, ou carência de possível; O desespero sob a ótica da categoria da consciência; Desespero que se ignora ou ignorância desesperada por se ter um eu, um eu eterno; Desespero consciente da sua existência; Desespero que se deseja ser si mesmo e Desespero em que não se deseja ser si mesmo. Partindo destes pressupostos, aprofundaremos cada uma dessas personificações na tentativa de melhor compreendê-los. A falta de consciência do ser humano sobre a difícil tarefa de viver torna o desespero ainda mais radical, pois o individuo se distancia cada vez mais de sua própria verdade existencial.
Descrição:
Amorim, M. R. B. Reflexões sobre a obra Kierkegaardiana O Desespero Humano. 2014. 19f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Filosofia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.