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Introdução: São nos primeiros anos da vida da criança em que ocorrem diversas
mudanças significativas e traços do desenvolvimento das habilidades cognitivas e
motoras começam a se formar. A fisioterapia atua para avaliar e implementar
intervenções preventivas, estabelecendo assim, condições favoráveis para o
desenvolvimento e detectando os atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor.
Objetivo: Aplicar a escala Alberta Infant Motor Scale (AIMS) para identificar o atraso
do desenvolvimento motor em pacientes pediátricos cadastrados para fisioterapia na
Clínica Escola de Fisioterapia (CEF) da UEPB. Método: O estudo se caracteriza
como série de casos, de caráter descritivo e com uma abordagem quantitativa. A
mesma obedeceu aos princípios éticos e legais da resolução nº 466/12 e foi
aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UEPB sob o número do CAAE
6.497.341, com o esclarecimento e assinaturas dos Termos de Consentimentos Livre
e Esclarecido pelos responsáveis legais dos participantes. Foi desenvolvido no
ambiente da Clínica Escola de Fisioterapia, na qual a amostra se referiu a crianças
sem diagnóstico clínico que apresentavam atraso no desenvolvimento motor. O
instrumento utilizado foi a escala AIMS, que avalia o desenvolvimento motor dos
bebês até 18 meses e a ficha de avaliação sociodemográfica da CEF. Resultados:
Participaram da pesquisa três crianças. A criança do caso A, com 1 ano e 5 meses
(idade corrigida) nasceu prematuro extremo, cesariana, com 27 semanas, devido a
mãe apresentar pressão alta. A gestação era gemelar. Seu peso era de 1,134kg e
36 cm de altura. A mãe se queixava que a criança não andava e nem sentava
sozinha. Na escala de AIMS o percentil atingido foi abaixo de 5%. O caso criança
do caso B, com 1 ano e 3 meses, nasceu a termo, cesariana, com 37 semanas e 3
dias, sem intercorrências, pesando 2,720kg e com 45,5 cm. A mãe da criança se
queixa que ela não se senta e não anda. Na escala de AIMS o percentil atingido foi
abaixo de 5%. Já a criança do caso C, de 5 meses de idade (idade corrigida),
nasceu prematura moderada, de cesariana, com 36 semanas e 5 dias, sem
intercorrências durante a gestação. Seu peso era de 2,800kg e tinha 51cm de altura.
A queixa da mãe era que a criança não tem o pescoço firme. Na escala de AIMS
conseguiu um percentil abaixo de 10%. As 3 pacientes apresentaram atraso no
desenvolvimento motor, sendo confirmado pela escala de AIMS. Conclusão: Foram identificados atrasos motores nas três crianças, de acordo com o que foi observado
na escala de AIMS. Como estes atrasos podem resultar em consequências que
perduram até a vida adulta, é importante identificar precocemente e implementar
intervenções fisioterapêuticas e a educação em saúde adequadas. |
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